Alunos da 5ª série A de 2011

Alunos da 5ª série A de 2011
Alunos em grupos fazendo trabalho sobre adolescência






Campanha valorização do Professor

ALUNOS DA ESCOLA AGNELLA - 5ª série A e B em Porto Alegre- Visita ao Museu da Puc

ALUNOS DA ESCOLA AGNELLA - 5ª série A e B em Porto Alegre- Visita ao Museu da Puc
em Porto Alegre- Visita ao Museu da Puc

ALUNOS DA ESCOLA AGNELLA DO NASCIMENTO 2009

ALUNOS DA ESCOLA AGNELLA DO NASCIMENTO 2009
ALUNOS AO LADO DA ESCOLA NA FESTA DOS 80 ANOS

quarta-feira, 28 de abril de 2010

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

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TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

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TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE O LIVRO LIÇÕES DO RIO GRANDE

TRABALHO SOBRE O LIVRO LIÇOES DO RIO GRANDE

ALGUNS ALUNOS AO LADO DA ESCOLA

PREMIAÇÃO DOS 80 ANOS DA ESCOLA

PREMIAÇÃO DAS ATIVIDADES DOS 80 ANOS DA ESCOLA

PREMIAÇÃO DAS ATIVIDADES DOS 80 ANOS DA ESCOLA

PREMIAÇÃO DAS ATIVIDADES DA SEMANA DO ANIVERSARIO

PREMIAÇÃO DAS ATIVIDADES DA SEMANA DE ANIVERSARIO

80 ANOS DA ESCOLA AGNELLA

80 ANOS DA ESCOLA AGNELLA DO NASCIMENTO

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Um Anjo chamado Mãe

Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:
Dizem que estarei sendo enviado à Terra amanhã...Como eu vou viver lá, sendo assim tão pequeno e indefeso?
DEUS: -Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lá te esperando e tomará conta de você.
CRIANÇA: -Mas diga-me: Aqui no céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?
DEUS: -Seu anjo cantará e sorrirá para você e, a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.
CRIANÇA: -Como poderei entender quando falarem comigo se eu não conheço a língua que as pessoas falam?
DEUS: -Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.
CRIANÇA: -E o que falarei quando quiser te falar?
DEUS: -Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.
CRIANÇA: -Eu ouvi dizer que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?
DEUS: -Seu anjo lhe defenderá, mesmo que isso signifique arriscar a própria vida.
CRIANÇA: -Mas eu serei sempre triste porque não te verei mais.
DEUS: -Seu anjo sempre lhe falará sobre mim, e lhe ensinará a maneira de vir a mim, e Eu estarei sempre dentro de você. Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas...
A criança apressada pediu suavemente: -Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, digame, por favor, o nome do meu anjo.
DEUS: -Você chamará seu anjo de MÃE.
Que você seja muito feliz...

FELIZ DIA DAS MÃES!

Professores Apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.

* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência);

O anjo de Karen

A adolescente aguardou o final da aula e se dirigiu ao professor. Confiava nele e, por isso, desejava lhe contar a tormenta que estava vivenciando.
Estava prestes a sair de casa, embora não soubesse para onde ir. Mas, não agüentava mais a situação.
Sua mãe se prostituíra e, todos os dias, homens diferentes adentravam o que deveria ser o seu lar.
Era uma vergonha! - dizia Karen. Tenho vergonha de minha mãe. Não nos falamos há muito.
O professor, experimentado nas questões do mundo, ouviu com atenção e sugeriu que ela conversasse com sua mãe.
Alguma vez perguntara a ela o que estava acontecendo? Por que se permitia tal comportamento?
Mãe e filha eram como duas estranhas vivendo sob o mesmo teto. Quando uma entrava, a outra saía.
O tempo passou. Aquele ano se findou e meses depois, a jovem procurou o professor, outra vez.
Estava diferente. O rosto irradiava felicidade. Ela falara com sua mãe. Um longo e doloroso diálogo.
Contudo, se dera conta que sua mãe sofria de uma grave carência afetiva.
A mãe falara de sua viuvez muito jovem, uma filha para criar, a rebeldia de Karen, a soma das dificuldades.
E, por fim, do equivocado caminho pelo qual optara.
Mais um tempo passado e Karen veio dizer ao professor que ela e sua mãe tinham transferido residência.
Que se haviam tornado amigas. Que agora costumavam fazer tudo juntas. Que a mãe deixara a vida equivocada e se dedicava, com exclusividade a ela.
Saíam, conversavam, faziam compras, trocavam idéias. Como era boa aquela mãe - descobrira a jovem.
Karen estava muito agradecida ao professor por ter sugerido que ela conversasse com sua mãe, que se aproximasse dela.
Hoje, passados alguns poucos anos, Karen está casada e tem um filhinho.
O genro encontrou na sogra uma pessoa especial, dedicada, carinhosa.
Agora, quando o casal deseja viajar, ou necessita estender-se em horas a mais no trabalho, é a mãe dedicada que fica com o netinho.
Vovó, mamãe! - essas são as palavras mágicas que alimentam o coração da mãe de Karen.
Em verdade, o anjo de Karen. O anjo de sua vida, que vela todos os dias por ela, pelo genro a quem acolheu como filho e ao netinho.

* * *
O diálogo franco, honesto ainda faz muita falta. No lar, as pessoas se isolam, magoadas umas com as outras, por palavras ditas ou não ditas, por atitudes impensadas.
Tudo se tornaria bem mais fácil se as pessoas aprendessem a conversar, a perguntar porquês, a indagar de razões.
Se, em vez de se falar às ocultas, criar desconfianças, gerar desencontros, aprendêssemos sempre a conversar, olhando nos olhos uns dos outros, a vida se tornaria mais fácil de ser vivida.
Pois o que complica a vida é cada qual ficar em seu canto, imaginando que não é amado, querido, desejado.
Quando seria tão simples perguntar: Por que você está agindo desta forma?
Por que tomou aquela atitude? Por que não fez o que lhe pedi? Por que esqueceu do nosso aniversário?
Pense nisso e adote, em sua vida, a atitude de nunca deixar para depois o elucidar qualquer questão.
Converse mais, participe das questões familiares, seja amigo dos seus amores.
Descubra, enfim, a riqueza de cada um e enriqueça-se interiormente, tornando a sua vida plena de amor, de atitudes de afeto e bem-querer.

Experimente!

O anjo de Karen

A adolescente aguardou o final da aula e se dirigiu ao professor. Confiava nele e, por isso, desejava lhe contar a tormenta que estava vivenciando.
Estava prestes a sair de casa, embora não soubesse para onde ir. Mas, não agüentava mais a situação.
Sua mãe se prostituíra e, todos os dias, homens diferentes adentravam o que deveria ser o seu lar.
Era uma vergonha! - dizia Karen. Tenho vergonha de minha mãe. Não nos falamos há muito.
O professor, experimentado nas questões do mundo, ouviu com atenção e sugeriu que ela conversasse com sua mãe.
Alguma vez perguntara a ela o que estava acontecendo? Por que se permitia tal comportamento?
Mãe e filha eram como duas estranhas vivendo sob o mesmo teto. Quando uma entrava, a outra saía.
O tempo passou. Aquele ano se findou e meses depois, a jovem procurou o professor, outra vez.
Estava diferente. O rosto irradiava felicidade. Ela falara com sua mãe. Um longo e doloroso diálogo.
Contudo, se dera conta que sua mãe sofria de uma grave carência afetiva.
A mãe falara de sua viuvez muito jovem, uma filha para criar, a rebeldia de Karen, a soma das dificuldades.
E, por fim, do equivocado caminho pelo qual optara.
Mais um tempo passado e Karen veio dizer ao professor que ela e sua mãe tinham transferido residência.
Que se haviam tornado amigas. Que agora costumavam fazer tudo juntas. Que a mãe deixara a vida equivocada e se dedicava, com exclusividade a ela.
Saíam, conversavam, faziam compras, trocavam idéias. Como era boa aquela mãe - descobrira a jovem.
Karen estava muito agradecida ao professor por ter sugerido que ela conversasse com sua mãe, que se aproximasse dela.
Hoje, passados alguns poucos anos, Karen está casada e tem um filhinho.
O genro encontrou na sogra uma pessoa especial, dedicada, carinhosa.
Agora, quando o casal deseja viajar, ou necessita estender-se em horas a mais no trabalho, é a mãe dedicada que fica com o netinho.
Vovó, mamãe! - essas são as palavras mágicas que alimentam o coração da mãe de Karen.
Em verdade, o anjo de Karen. O anjo de sua vida, que vela todos os dias por ela, pelo genro a quem acolheu como filho e ao netinho.

* * *
O diálogo franco, honesto ainda faz muita falta. No lar, as pessoas se isolam, magoadas umas com as outras, por palavras ditas ou não ditas, por atitudes impensadas.
Tudo se tornaria bem mais fácil se as pessoas aprendessem a conversar, a perguntar porquês, a indagar de razões.
Se, em vez de se falar às ocultas, criar desconfianças, gerar desencontros, aprendêssemos sempre a conversar, olhando nos olhos uns dos outros, a vida se tornaria mais fácil de ser vivida.
Pois o que complica a vida é cada qual ficar em seu canto, imaginando que não é amado, querido, desejado.
Quando seria tão simples perguntar: Por que você está agindo desta forma?
Por que tomou aquela atitude? Por que não fez o que lhe pedi? Por que esqueceu do nosso aniversário?
Pense nisso e adote, em sua vida, a atitude de nunca deixar para depois o elucidar qualquer questão.
Converse mais, participe das questões familiares, seja amigo dos seus amores.
Descubra, enfim, a riqueza de cada um e enriqueça-se interiormente, tornando a sua vida plena de amor, de atitudes de afeto e bem-querer.

Experimente!

Alma Estudantil

Quiséramos ter o poder
De delinear a alma desse ser
Que de algum modo tenta perceber
O que há muito tempo não dá pra ver.
A vontade de querer crescer,
Crescer como intelectual,
Crescer como pessoa normal,
Crescer em busca do principal,
Da vontade de ser alguém, afinal.
Mas tudo está mudado.
O estudante precisa ser ajudado,
O seu coração, confortado,
Porque o mundo, nesse momento,
Não põe firmeza em seu sentimento
Não o faz objetivar,
O que tanto faz sonhar
Através do necessitar.
Necessidade de ser conscientizado,
Do sonho que deve ser realizado
Pois muitos vêm à escola,
E não sabem a que vêm
E em suas mentes, nada têm.
Quando percebem, deixaram de aprender.
Não que seja tarde,
Mas que um vazio ficou pra trás.
O mundo os cobra decência,
Competência,
Experiência,
Vivência,
Clemência,
Pois eles passaram pela escola,
Mas a escola não passou por eles.
Mas uma vez, não será tarde
Para reconhecer que a maior escola
Estará sempre de portas abertas:
A escola da vida.
E nessa escola,
Será aprovado aquele estudante que não se intimida
Com os obstáculos que fazem parte da vida.


Márcio Alessandro de Melo

A mais nobre profissão

Qual será a profissão mais nobre? Quem será mais importante: o médico que salva vidas ou o motorista do coletivo que conduz centenas de passageiros, todos os dias, em segurança?

Quem terá maiores méritos perante a divindade? O professor que ensina à criança as primeiras letras, descortinando-lhe o mundo encantado do alfabeto ou o professor universitário que prepara os jovens para o mercado de trabalho, para a sociedade, ensinando-lhes com a própria experiência?

Analisando as tantas profissões que existem no mundo, conclui-se que nenhuma pode ser descartada. Ao menos não enquanto vivemos a situação de planeta de provas e expiações.

Senão vejamos: o escritor utiliza dos seus recursos e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.

A sua é a possibilidade de encantar, de proporcionar viagens fantásticas pela imaginação, de utilizar sabedoria, arte e beleza, dentro da vida.

Contudo, uma vassoura simples faz a alegria da limpeza. E, sem limpeza, o poeta não consegue trabalhar.

As máquinas agrícolas abrem sulcos profundos na terra, revolvendo-a e a preparam para o plantio. Logo mais, as linhas que ela traça no solo transbordarão de milho, arroz, batata, trigo, enchendo os celeiros e as mesas.

O marceneiro trabalha com cuidado a madeira e lhe confere formas que cooperam na construção do lar.

O pedreiro ergue muros, coloca alicerces para os edifícios grandiosos.

Organiza o seu pensamento e os seus esforços e faz surgir obras fenomenais.

Mas por mais belo que seja o edifício, os seus mármores, cristais, tapetes luxuosos, não dispensarão a mão amiga da faxineira que lhes dará brilho.

Os magistrados usam a pena e a justiça e sentenciam.

Das suas sentenças dependem vidas. Vidas que prosseguirão a ter alegrias ou se encherão de tristezas.

Os políticos orientam e governam, elaboram leis e as votam, decidindo o que seja melhor para o povo.

Entretanto, todos eles necessitam das mãos hábeis que conduzem as máquinas que lhes tecem as roupas que os defende do frio.

Se os juízes se reúnem nas mesas de paz e justiça, os lavradores e agricultores são os que lhes ofertam os recursos para as refeições.

Ninguém suponha que perante Deus, os grandes homens sejam somente aqueles que usam a autoridade intelectual.

Que seria da humanidade se de repente não tivéssemos mais cozinheiros, recepcionistas, lavadeiras, arrumadeiras, babás?

Que faríamos sem esta gama enorme de servidores da humanidade?

Pense nisso Todos somos chamados a servir, na obra do Senhor, de maneira diferente.

Cada trabalhador, em seu campo de ação, pode se considerar honrado pelo bem que possa produzir.

Cada empregador ou empregado nos convençamos de que a maior homenagem que podemos prestar ao criador é a correta execução do nosso dever, onde estivermos.

Nove Maneiras de Ajudar Uma Criança a Aprender a Ler

Com hábitos simples que podem ser aplicados desde cedo em casa ou na escola, você pode resolver um dos maiores problemas entre os jovens: O Hábito da Leitura.

1 - Leia em Voz Alta, para seu filho diariamente. Do nascimento até os seis meses, ele provávelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo. A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.
2 - Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler. Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.
3 - Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no Circo?"
4 - Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.
5 - Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então começe a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"
6 - Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.
7 - Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.
8 - Visite com frequencia uma Biblioteca. Começe fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.
9 - Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.

Fonte:U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series

Dez Mandamentos do Estudo

Caro aluno,

Observe as seguintes orientações, que podem auxiliá-lo nos seus estudos.
1 - Estude mais os conteúdos de que você menos gosta. Estudar aquilo de que se gosta é prazer; trabalho é aprender o que parece difícil. 2 - Não confunda não gostar do professor com não gostar da matéria. 3 - O medo de tirar má nota atrapalha seu estudo. Não estude por nota; estude porque você ficará diferente e melhor. 4 - Você não aprende nada sem se interessar. Procure criar interesse. Uma pessoa inteligente descobre interesse nas tarefas mais enfadonhas. 5 - Caso você esteja com problemas pessoais, não se culpe por não conseguir estudar. Procure conversar com alguém e aconcelhar-se. 6 - Não estudem em sequência as matérias parecidas; uma pode atrapalhar a outra. Por exemplo, intercale Português com Matemática; Ciências com Matemática, etc. A Mudança de assunto é uma forma de descanso mental. 7 - Faça de sua escola apenas um lugar onde você se orienta. Estudo mesmo é o que você faz por conta própria. Não espere que a sua professora lhe "ponha a matéria na cabeça"; o máximo que ela pode fazer é orientá-lo. 8 - Organize um horário não só de estudos, mas de todas as suas atividades. Lembre-se existe hora para tudo. 9 - Cuide também do seu ambiente de estudo e materiais escolares, não deixem que desordem atrapalhe seus estudos. 10 - Fixe um lugar e as horas em que estuda. Isso o ajudará a obter concentração e transformar-se-á em hábito diário.

Texto adaptado da Revista Construir Notícias..

Medo de ser professor...

Seu nome é Lúcia. Encontrei-a no ônibus, a caminho do trabalho. Não dormiu bem a noite. Ficou sabendo no dia anterior que receberá, no proximo ano, um estudante com deficiência, entre os da nova turma. O que fará se não foi formada para isso? Com essa novidade de Inclusão, como fará para empreender novos conhecimentos numa área em que nunca teve intenção de trabalhar?
Oras, na sua época de magistério, um dos caminhos era a Educação Especial mas fugiu como o diabo foge da cruz. Nunca teve contato com alguém com qualquer deficiência. Lógico, já viu, passou perto até, mas não, nunca teve contato. Nem em cinemas, nas ruas, nas lojas, nas praças… Muito menos nas escolas em que estudou. Culturalmente, pessoas assim sempre tiveram um ambiente próprio, que não era, definitivamente não era, o seu. E agora mais essa…
Mãe de dois filhos, dupla jornada para complementar o baixo salário… Mais essa…
Seu mundo, me pareceu, era pequeno. Uma reclusão a que tantos se impõem ou por medo, ou por preguiça.
Lúcia quiz contar mais, que se considerava boa professora, mas que agora tinha dúvidas. Chegou ao final de mais um ano letivo concluindo que a maioria dos estudantes, que deveriam ser retidos, mas com esse negócio de promoçao automática, pelo amor de Deus, foram promovidos. Não estavam recebendo uma boa educação em casa. Estava pensado muito seriamente sobre isso. E a moral e os bons costumes? Ela não ia se prestar a fazer o que considera obrigação da família. Não se acha a culpada por lares desfeitos (quando são feitos, salientou). Hoje em dia não pode nem comemorar Dia das Mães ou dos Pais na escola. E por quê? Porque as famílias não são mais família, disse indignada. Atualmente vieram com outra novidade: Dia da Família. Não sabe se adianta muita coisa.
Perguntei como era seu trabalho, o que ensinava. Começou a contar com alegria sobre as cartilhas, o alfabeto, as crianças com brilho nos olhos que chegavam a ela querendo aprender a ler. Não sabiam nada, muitas considerava virem do zero, nem pré escola haviam feito, um horror na sua concepção de educadora. Tinha que ensinar tudo, desde escovar os dentes a ficar quieto na carteira escolar. Um custo. Levantar a mão para falar, rezar no início das aulas, falar em coro “seja bem vindo” ou “volte sempre” para cada pessoa que vier a porta da sala de aula. Depois, com o passar do tempo, ficava uma beleza… Disciplina, todos iguaizinhos. Mas sempre tem aqueles… Os do fundo da sala. Esses, já sabe no que vai dar no final do ano. Já está escrito, pra ela não tem jeito.
E então, inicia as letras… Todo dia, todos em coro: “A, B, C…” Aponto as letras com a régua. Depois, faz chamadinha oral. Usa uma cartilha antiga, mas muito eficaz. Escondida, porque se o diretor pega… Ele até sabe, mas tem um combinado de “se não vê, não sabe”. Dá algumas coisas do Construtivismo, sabe como é, diz, tem que dar de tudo um pouco. Se não, é chamada de tradicionalista. Um horror. Aí a coordenadora tem que fazer alguma coisa. É aquela coisa do “viu, já viu”.
Até o final do ano, para ela é de praxe, todos os estudantes têm que iniciar letra de mão. Oficialmente não é pra fazer isso, sabe, mas os professores da escola em que trabalha têm este acordo. Sempre foi assim, na sua época dava certo, porque agora inventaram diferente?
É a mesma coisa com avaliação. E reclama de uma professora nova na escola que nas reuniões vem com “coisa nova”, querendo se mostrar, fica falando umas novidades que ninguém gosta, que avaliação tem que ser individual… Como assim?
Avaliar só com prova mesmo. E prova igual pra todos. Quem vai bem, vai, quem não vai é porque não aprendeu, tem algum problema. Tem que fazer recuperação. Mas é uma chateação porque tem que aumentar sua nota por causa da tal promoção automática.
E agora, vai ter um estudante com deficiência na turma. E a professora de Educação Especial da escola não pode mais ensiná-lo na sala de recursos… Então ela vai fazer o que na escola? E o estudante? Diz que a professora agora tem que ficar com o estudante com deficiência na sala e ensinar… O quê, se ele não aprende? E a professora de Educação Especial pode trabalhar em parceria e ensinar coisas complementares no horário oposto ao da sala de aula ao estudante.
Lúcia não ia mais parar de falar como pude sentir, mas tive que interrompê-la pois desceria no meu ponto de ônibus.
Fui caminhando para meu trabalho pensando em quantos professores pensam e agem da mesma maneira. Numa classe de aula assim, nada pode sair diferente do que planeja, sem contar que o planejamento deve ser daqueles, hiper rígidos. Imagino a vida escolar das crianças, como não deve ser, numa situação assim.
Uma pessoa rígida, fechada para coisas novas na vida, desde mudar sua forma de avaliação até pensar diferente sobre o que é ensinar. Imagino que deve sofrer muito porque sua rigidez a torna insensível a mudança externas e internas. O mundo muda todo dia, as relações humanas, a História, a Geografia, sua relação com o mundo… Dizer não para tudo, se negar a tentar, a aprender e apreender o novo talvez a faça melancólica, severa, acreditando apenas no que já passou, no antigo, no velho mesmo, arcaico. Como se fosse um chão. Sem ele, seu mundo acaba.
Você pensa como a Lúcia?
O que fará quando na turma de estudantes tiver um ou mais com deficiência?
Que tal fazer diferente? Que tal pensar na sua prática pedagógica? É muito complicado, não sabe por onde?
Pesquise sobre trabalhos realizados por professores em sala de aula com pessoas com deficiência, as mais diversas. Pense, por exemplo: se você tiver estudante(s) com surdez na sala, o que será necessário? E faça o seguinte exercício: como fazer com que as aulas fiquem prazeirosas para todos, partindo das necessidades de um estudante com surdez. Se você vai trabalhar o corpo humano, alfabetizar, qualquer conteúdo de qualquer série, ao invés de sair pensando em fazer tudo separado para um, que tal oportunizar para todos a LIBRAS, gravuras sobre os conteúdos… Que tal transformar suas aulas em aulas acessíveis para um e uma oportunidade para todos se prepararem para um mundo que já está aí?
Repense também a avaliação, a letra cursiva, a sua relação com os professores que estão inovando…
“Bata um Papo” com o Construtivismo. Tudo bem se não quer deixar algumas coisas de lado. Mas o ponto é este: nem se feche para o novo, nem jogue o que sabe no lixo. Ninguém está pedindo isso.
Considere que todos os estudantes têm pré conhecimentos muito importantes para incorporar na sala de aula, realize pesquisas, dê voz aos estudantes deixando que a sala tenha um barulho peculiar, e também permita o livre trânsito pela sala. Não pense que com isso os momentos de silêncio e atenção deverão ser esquecidos. De maneira alguma.
Não caia nos corporativismos. É uma algema que aperta cada vez que alguém quer se soltar. Amarra, obriga a agir uniformemente, impede de pensar por si. Não se junte aos professores que culpam os estudantes pelo (mal interpretado) fracasso escolar. Não trabalhe com essa coisa de culpa. Saiba que sempre estará aprendendo. Liberte-se da rigidez.
Ao pessoal que já tem experiência, já arregaçou as mangas e tem realizado trabalhos fantásticos em sala de aula (e fora dela!), tomando os estudantes como parceiros na empreitada pelo conhecimento, com enfoque no respeito a diversidade, uma proposta: divulgue-os.
Muito profissional já começou, organizando seu fazer pedagógico respeitando a diversidade, tornando suas aulas acessíveis a todos. Mesmo sem estudante com deficiência na turma, procura planejar aulas com mais recursos audio-visuais, com elementos táteis. Grava as aulas, as revê ou escuta com os estudantes, promove a elaboração de material sensorial com todos. Tem professor que trabalha com LIBRAS, usa reglete e punção na sala de aula.
Se você tem algo a dizer, é a hora!!!!!!
Este texto não acaba aqui…

–Patricia Kast Caminha

Pela Inclusão ampla, geral e irrestrita de todos a toda sociedade e ao que ela pode e deve oferecer.